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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Saber lidar com perdas

Primeiro, não queremos perder



É lógico não querer perder.

Não deveríamos ter de perder nada:

Nem saúde, nem afetos, nem pessoas amadas.

Mas a realidade é outra:

Experimentamos uma constante alternância de ganhos e perdas.



Segundo:



Perder dói mesmo.

Não há como não sofrer.

É tolice dizer não sofra, não chore.

A dor é importante.

O luto também.



Terceiro:



Precisamos de recursos internos para enfrentar a tragédia e a dor.

A força decisiva terá que vir de nós, de onde foi depositada a nossa bagagem.

Lidar com a perda vai depender do que encontrarmos ali.



A tragédia faz emergir forças inimagináveis em algumas pessoas.

Por mais devorador que seja, o mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer.



Quando é hora de sofrer não temos de pedir licença para sentir, e esgotar, a dor.

O luto é necessário, ou a dor ficará soterrada, seu fogo queimando nossas últimas reservas de vitalidade e fechando todas as saídas.



Aprendi que a melhor homenagem que posso fazer a quem se foi é viver como ele gostaria que eu vivesse: bem, integralmente, saudavelmente, com alegrias possíveis e projetos até impossíveis.

10 conselhos para terceira idade

Os Dez Mandamentos da Terceira Idade

1º - Não se aposente da vida pra se tornar a praga da família. A vida é atividade, e o verdadeiro elixir da eterna juventude é o dinamismo. Não despreze as ocupações enquanto tiver energia para as lutas cotidianas.

2º - Seja independente e preserve a sua liberdade, mesmo que seja dentro de um quartinho. Quem renuncia ao próprio lar, obriga-se a andar na ponta dos pés, pra evitar atritos com noras, genros, netos e outros parentes.

3º - Mantenha o governo da sua própria bolsa. Ajude os seus filhos financeiramente, na medida das suas posses; reserve uma parte para emergências, e lembre-se de que um filho ambicioso pode ser mais temível que um inimigo.

4º - Cultive a arte da amizade como se fosse uma planta rara, cercando os familiares de cuidados, como se fossem flores. Se a sua memória estiver falhando, anote numa agenda sentimental as datas mais importantes das suas vidas, e compartilhe com eles a alegria de estar presente.

5º - Cuide da sua aparência e seja o mais atraente possível. Não seja um daqueles velhos relaxados, que exibem caspa na gola do paletó e manchas de gordura na roupa, que revelam o cardápio da semana. Nunca despreze o uso de água e sabão.

6º - Seja cordial com os seus vizinhos. Evite implicar-se com o latido do cachorro, o miado do gato, o lixo fedorento na calçada ou o volume do rádio. Um bom vizinho é sempre um tesouro, especialmente se os parentes morarem distantes.

7º - Cuidado com o nariz, e não se intrometa na vida dos filhos adultos. Eles são seres com cérebro, coração, vontade, e contam com muitos anos para cometerem os seus próprios erros.

8º - Fuja do vício mais comum da velhice, que é a "presunção". A longa vida pode não lhe ter trazido sabedoria. Há muitos que chegam ao fim da jornada, tão ignorantes como no início dela. Deixe que a "humildade" seja a sua marca mais forte.

9º - Os cabelos brancos não lhe dão o privilégio de ser ranzinza e inconveniente. Lembre-se de que toda paciência tem limite, e que não há nada mais desagradável do que alguém desejar a sua morte.

10º - Não seja repetitivo, contando a mesma história três, quatro, cinco vezes. Quem olha só para o passado, tropeça no presente e não vê a passagem para o futuro.

Julgamentos precipitados

Um homem perde seu machado. Ele desconfia do filho do vizinho e começa a observá-lo. Seu andar era o de um ladrão de machado; seu modo de falar correspondia perfeitamente ao de um ladrão de machado. Todos os seus movimentos e todo o seu ser exprimiam claramente o ladrão de machado.

Ora, ocorre que na verdade o homem que havia perdido o machado, ao cavar por acaso a terra no vale, acabou o encontrando enterrado ali mesmo.

No dia seguinte, ele observa novamente o filho do vizinho. Todos os seus movimentos e todo o seu ser deixaram de ser os de um ladrão

Esse é o nosso problema: Muitas e muitas vezes, julgamos as pessoas apenas pela sua aparência e na maioria das vezes, erramos com esse julgamento precipitado e acabamos descobrindo que por traz daquela aparencia estanha há um coração bondoso , cheio de amor e honestidade. Devemos aprender a confiar mais nas pessoas. Nem todas são ruins, é certo que há 1 ou 2 que vivem dando nota fora, mas a grande maioria das pessoas tem dentro delas o seu próprio jeito de ser e isso não quer dizer que são pessoas más. Dói muito quando alguém me julga ser o que não sou.

Cuidado para não ser influenciado negativamente por alguém pelo fato de você acreditar nas pessoas. Muitas amizades se desfazem por influências negativas de terceiros. Um 3º que não gosta de um amigo seu, acaba te levando também a não gostar dele e a amizade acaba. Nunca julgue as pessoas e muito menos as condene sem 1º ter certeza de que você não está sendo injusto.