Pe. Jeferson Antonio da Silva
TRÊS Anos do Doc. Aparecida e no que já vos apresentei o que foi feito? Não
é proposta e tarefa de alguns é para todos: ocupar nosso lugar, alinhando-
nosso agir ser e pensar no atual processo do Documento de Aparecida.
Os novos tempos exigem novas respostas ás novas perguntas
Modelo pré-conciliar é baseado numa sacramentalização no horizonte de
uma eclesiologia pluriforme centrada na Paróquia territorial e no padre.
Modelo atualizado é o Ministerial em que pela fonte batismal todos os leigos
são “apóstolos e missionários”.
Porque, então teimar em ter respostas prontas e guardá-las quando não nos fazem
mais e elas não tem mais sentido!? Desculpe se mudaram as perguntas e você
decorou respostas antigas.
Outra tentação é fazer do passado um refúgio, sendo claro, usando modelos de
catequese e liturgia absolutos.
Se são orfãos da sociedade; não podem ser da Igreja, porque a IGREJA deve
refletir o Coraçao Do DEUS de Israel e de seu Filho Jesus sensível ao clamor de
seu povo.
Perder o medo e descentralizar os serviços eclesiais; capaz de responder aos novos
desafios da cultura urbana.
Nossa conversão é para ser comunidade de ministérios que nasce da bacia do lava
– pés e não da bacia de Pilatos.
... em que leigos não são só para executar mas para discernir, tomar decisões “
no ser e fazer” da Igreja não para dentro da Igreja, mas para fora da Igreja.
Aúdacia: dar um passo adiante.
Muito perigoso é o cansaço dos bons porque os maus não se cansam.
Ei! é conversão!!!...mas não muda nada... porque não se mudam as ações.
“ conversão do agir da Igreja e de seus agentes.”.
Sem tocar nas estruturas, não há mudanças.
Há que se ter coragem; persistência, docilidade.
Na Assembléia dos Presbíteros o tema apresentado foi “CONVERSÃO PASTORAL
das PARÓQUIAS”
• D. Helder Camara falava “A igreja precisa mudar constantemente para ser
sempre a mesma Igreja de Jesus Cristo”.
João Paulo XXIII – “a tradição progride” - como história do Espírito Santo na
história do Povo de Deus.
A igreja que não somos
Não somos Igreja cristomonica =só de Cristo.
Não somos Igreja do livro=só da Bíblia
Somos trinitários –Santissima Trindade(Doc. Apª.240) de um Deus COMUNHAO
DO PAI FILHO E ESPIRITO SANTO
Não somos Monoculturais – única versão;
Não há salvação em uma fé cujo autor Jesus Cristo seja a – histórico ( fora da
encarnação; num Jesus somente espiritualizado)
A conversão é muito mais do que uma mudança pessoal (subjetiva) e do
coração(emocional).
A igreja que somos
Uma igreja que sempre prega e anuncia a SALVaÇÃO de todos.
porque não há mais espaço para o modelo único e egoista do “salva tua alma”.
Não há salvação em uma fé cujo autor Jesus Cristo seja a – histórico ( fora da
encarnação; num Jesus somente espiritualizado)
A conversão é muito mais do que uma mudança pessoal (subjetiva) e do
coração(emocional).
A sensibilidade que temos na sociedade e somos=ser Igreja samaritana (Doc. Apª. 26,
176, 419) Igreja do Reino; a serviço, testemunho, da caridade,colaborando também
com aqueles que agem no Espirito mas não pertecem á Igreja;
• A comunidade é muito mais do que a mera soma de seus membros.
Pelo Pentecostes: experiência de discipulados, só começa a existir quando os
inativos se tornam ativos. O Espírito Santo desinstala comodismo, estancamento e
tibrieza;
O s outros PARA nossa Igreja não são objetos, receptores do meu Evangelho; não
reduzo meu interlocutor, porque ele é sujeito social.
Somos uma Igreja que não nasceu pronta e acabada –mas que é um contínuo
processo de construção e renovação; tanto no ser como no fazer.
Igreja da Promoção integral e Profética, que busca a conversão pastoral também
na noção de injustiça institucionalizada; e nas estruturas de injustiça pois temos a
missão de advogada da justiça e dos pobres (Doc. Apª. 533).
Somos uma Igreja que tem claro o que é Espírito e o que é roupagem. ( não
podemos nos apegar a roupagem quando ela compromete o Espírito).
A nossa Igreja não se anuncia; ela anuncia Jesus Cristo e se apresenta como
mediação histórica para os que acolherem a comunidade como vivência e
amadurecimento da fé . uma igreja q o leigo - mensageiro também é mensagem e
que a instituição também é mensagem ( pelo q representa sua história-templos e
cultura).
Assim, a Igreja de hoje não estará mais centrada em suas questões internas e
porque está sintonizada com as grandes aspirações da humanidade, superando
a praga proselitista e massificadora que a atingiu e agora inunda novas
denominaçoes emergentes do capitalismo neo-liberal.
Contra nossas arcaicas e reprimidas estruturas mentais, o Documento de
Aparecida, aparece como uma urgência eclesial, que abre - se aos mais diversos
carismas serviços e ministérios.
Uma igreja que convoca e forma missionários leigos para que a Evangelização seja
integral sem estarmos alheios aos grandes sofrimentos que padecem a nossa gente e que
frequentemente são pobrezas escondidas (Doc. Aª. 176 ).Nova mística de Caminhada
para a Paróquia que estar preparada para o Futuro( a Alteridade).
• Autonomia e subjetividade.Menos inibições interiores.
• Reduzir a disciplina formal.Abolir a intolerância.
• Simplificar a lei positiva.Apostar numa Igreja Propositiva Missionária Cidadã
no espírito de diálogo e serviço. Companheira de caminho da humanidade e da
sociedade na qual está inserida.
Gostei do: Anunciar e não ser anunciada.
ResponderExcluirPercebo que as pessoas sofrem de uma carencia afetiva muito grande. A busca por uma espiritualidade que conforte sua alma, cresce a cada dia. É normal, devido ao ritmo em que a humanidade se encontra... Parece que não se tem mais tempo de olhar para o próximo, nem olhar para o próximo mais próximo ainda, aquele com com quem se está convivendo... ritmo acelerado, sobrecarrecado e perdido em meio a tantas desesperanças. Mas Cristo nos ensinou e ainda ensina, através daqueles que entenderam a sua missão... Oxála possamos, a cada dia, despertar para o anúncio de Cristo.
Abraços da drika.