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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Assembléia dos Presbíteros

Pe. Jeferson Antonio da Silva

TRÊS Anos do Doc. Aparecida e no que já vos apresentei o que foi feito? Não



é proposta e tarefa de alguns é para todos: ocupar nosso lugar, alinhando-

nosso agir ser e pensar no atual processo do Documento de Aparecida.



Os novos tempos exigem novas respostas ás novas perguntas

Modelo pré-conciliar é baseado numa sacramentalização no horizonte de

uma eclesiologia pluriforme centrada na Paróquia territorial e no padre.

Modelo atualizado é o Ministerial em que pela fonte batismal todos os leigos

são “apóstolos e missionários”.

Porque, então teimar em ter respostas prontas e guardá-las quando não nos fazem

mais e elas não tem mais sentido!? Desculpe se mudaram as perguntas e você

decorou respostas antigas.

Outra tentação é fazer do passado um refúgio, sendo claro, usando modelos de

catequese e liturgia absolutos.



Se são orfãos da sociedade; não podem ser da Igreja, porque a IGREJA deve

refletir o Coraçao Do DEUS de Israel e de seu Filho Jesus sensível ao clamor de

seu povo.

Perder o medo e descentralizar os serviços eclesiais; capaz de responder aos novos

desafios da cultura urbana.

Nossa conversão é para ser comunidade de ministérios que nasce da bacia do lava

– pés e não da bacia de Pilatos.

... em que leigos não são só para executar mas para discernir, tomar decisões “

no ser e fazer” da Igreja não para dentro da Igreja, mas para fora da Igreja.

Aúdacia: dar um passo adiante.

Muito perigoso é o cansaço dos bons porque os maus não se cansam.

Ei! é conversão!!!...mas não muda nada... porque não se mudam as ações.

“ conversão do agir da Igreja e de seus agentes.”.

Sem tocar nas estruturas, não há mudanças.

Há que se ter coragem; persistência, docilidade.

Na Assembléia dos Presbíteros o tema apresentado foi “CONVERSÃO PASTORAL

das PARÓQUIAS”

• D. Helder Camara falava “A igreja precisa mudar constantemente para ser

sempre a mesma Igreja de Jesus Cristo”.

João Paulo XXIII – “a tradição progride” - como história do Espírito Santo na

história do Povo de Deus.



A igreja que não somos



Não somos Igreja cristomonica =só de Cristo.

Não somos Igreja do livro=só da Bíblia

Somos trinitários –Santissima Trindade(Doc. Apª.240) de um Deus COMUNHAO

DO PAI FILHO E ESPIRITO SANTO

Não somos Monoculturais – única versão;

Não há salvação em uma fé cujo autor Jesus Cristo seja a – histórico ( fora da

encarnação; num Jesus somente espiritualizado)

A conversão é muito mais do que uma mudança pessoal (subjetiva) e do

coração(emocional).



A igreja que somos

Uma igreja que sempre prega e anuncia a SALVaÇÃO de todos.



porque não há mais espaço para o modelo único e egoista do “salva tua alma”.

Não há salvação em uma fé cujo autor Jesus Cristo seja a – histórico ( fora da

encarnação; num Jesus somente espiritualizado)

A conversão é muito mais do que uma mudança pessoal (subjetiva) e do

coração(emocional).

A sensibilidade que temos na sociedade e somos=ser Igreja samaritana (Doc. Apª. 26,

176, 419) Igreja do Reino; a serviço, testemunho, da caridade,colaborando também

com aqueles que agem no Espirito mas não pertecem á Igreja;

• A comunidade é muito mais do que a mera soma de seus membros.

Pelo Pentecostes: experiência de discipulados, só começa a existir quando os

inativos se tornam ativos. O Espírito Santo desinstala comodismo, estancamento e

tibrieza;

O s outros PARA nossa Igreja não são objetos, receptores do meu Evangelho; não

reduzo meu interlocutor, porque ele é sujeito social.



Somos uma Igreja que não nasceu pronta e acabada –mas que é um contínuo

processo de construção e renovação; tanto no ser como no fazer.

Igreja da Promoção integral e Profética, que busca a conversão pastoral também

na noção de injustiça institucionalizada; e nas estruturas de injustiça pois temos a

missão de advogada da justiça e dos pobres (Doc. Apª. 533).

Somos uma Igreja que tem claro o que é Espírito e o que é roupagem. ( não

podemos nos apegar a roupagem quando ela compromete o Espírito).



A nossa Igreja não se anuncia; ela anuncia Jesus Cristo e se apresenta como

mediação histórica para os que acolherem a comunidade como vivência e

amadurecimento da fé . uma igreja q o leigo - mensageiro também é mensagem e

que a instituição também é mensagem ( pelo q representa sua história-templos e

cultura).

Assim, a Igreja de hoje não estará mais centrada em suas questões internas e

porque está sintonizada com as grandes aspirações da humanidade, superando

a praga proselitista e massificadora que a atingiu e agora inunda novas

denominaçoes emergentes do capitalismo neo-liberal.

Contra nossas arcaicas e reprimidas estruturas mentais, o Documento de

Aparecida, aparece como uma urgência eclesial, que abre - se aos mais diversos

carismas serviços e ministérios.

Uma igreja que convoca e forma missionários leigos para que a Evangelização seja

integral sem estarmos alheios aos grandes sofrimentos que padecem a nossa gente e que

frequentemente são pobrezas escondidas (Doc. Aª. 176 ).Nova mística de Caminhada

para a Paróquia que estar preparada para o Futuro( a Alteridade).

• Autonomia e subjetividade.Menos inibições interiores.

• Reduzir a disciplina formal.Abolir a intolerância.

• Simplificar a lei positiva.Apostar numa Igreja Propositiva Missionária Cidadã

no espírito de diálogo e serviço. Companheira de caminho da humanidade e da

sociedade na qual está inserida.

Um comentário:

  1. Gostei do: Anunciar e não ser anunciada.
    Percebo que as pessoas sofrem de uma carencia afetiva muito grande. A busca por uma espiritualidade que conforte sua alma, cresce a cada dia. É normal, devido ao ritmo em que a humanidade se encontra... Parece que não se tem mais tempo de olhar para o próximo, nem olhar para o próximo mais próximo ainda, aquele com com quem se está convivendo... ritmo acelerado, sobrecarrecado e perdido em meio a tantas desesperanças. Mas Cristo nos ensinou e ainda ensina, através daqueles que entenderam a sua missão... Oxála possamos, a cada dia, despertar para o anúncio de Cristo.

    Abraços da drika.

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